domingo, 18 de julho de 2010

O profundo infinito!




Hoje acordei com aquela vontade de olhar o mar,
uma vontade de sentar naquela areia e lá poder acariciar o profundo infinito.
Respirar e inspirar bem profundamente, para que eu possa me sentir livre de qualquer coisa, limpar a minha alma, e ver que aquele sol que brilha tão intensamente, é somente para iluminar cada um de nós!
E claro,
Agradecer e extravasar toda felicidade do mundo que sinto dentro de mim!
Ah, me sinto tão bem!

Enfim ...
A noite vai chegando, e o dia vai morrendo ...
Eu me faço sol e vou me escondendo!
Ah, até logo!
Estou indo dormir no infinitivo de um mar tão profundo!





(Izabel Farias) .

sábado, 10 de julho de 2010

Frio e medo




Me encolhi, porque senti muito frio
Senti muito frio, por conseguinte, me encolhi.

Me escondi por debaixo de um cobertor,
pelo frio inesperado que ontem, senti.

Junto deste inesperado frio,
Sinto junto com ele, o medo!
O medo de sentir muito frio, e não suportar
E por não suportar, me render!




( Izabel Farias )

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Meu momento presente.




Zeca Baleiro
- Quase nada.

De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei

Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho?

Será um atalho?
Ou um desvio?
Um rio raso?
Um passo em falso?

Um prato fundo?
Pra toda fome
Que há no mundo

Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada

De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei

Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho?

Será um atalho?
Ou um desvio?
Um rio raso?
Um passo em falso?

Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo

Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada.


"Perdoar as injúrias recebidas é curar as chagas do próprio coração."
(São Vicente de Paulo)